sábado, 25 de abril de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Astrologia



Órgão de tubos. Igreja São João Pico




Alunos do Conservatório da Horta Visitaram Órgão de tubos das Igrejas do Pico.
Igreja de São João

Testemunho da amizade, Agrupamento 949 Sanfins do Douro









«Bastam-me as cinco pontas de uma estrela / E a cor dum navio em movimento/ E como ave, ficar parada a vê-la/ E como flor, qualquer odor no vento. (…) Baste o que o tempo traz na sua anilha/ Como uma rosa traz Abril no seio. / E que o mar dê o fruto duma ilha / Onde o amor por fim tenha recreio.». Seria com estas palavras de Natália Correia que resumiríamos a nossa viagem às ilhas dos Açores, oásis nascidos no meio do Atlântico. Em redor das ilhas o mar é maior. Respira-se amplidão mal se aterra nesta terra escura. As casas são brancas, em luz de pintor. E eis-nos no Faial: o porto da Horta serviu-nos de acesso ao nosso destino principal, o Pico; a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, está localizada a oeste de Portugal Continental, aqui, encontra-se o ponto culminante do território português, o pico do Pico com 2351 metros de altitude. Esperaram-nos e guiaram-nos na exploração desta ilha os amigos escuteiros do agrupamento 808 e o amigo Padre Paulo Areias. Foi com eles que, obedecendo aos rituais católicos da época que atravessámos, realizámos uma representação da via sacra, foi com eles que aprendemos a dar mais valor à amizade e ao companheirismo, à entrega e à entreajuda, foi com eles que convivemos animadamente a cada refeição, a cada caminhada, a cada alvorada. O pico do Pico é um verdadeiro desafio para quem gosta de aventura, e então para nós, escuteiros, foi mais do que o que podíamos ter idealizado para uma escalada desta altitude, foi uma experiência entusiasmante fazer montanhismo num cone vulcânico. Do cume avistámos as restantes ilhas do grupo Central dos Açores. A ilha montanha, coberta com mantos de diversas tonalidades de verdes que cobrem vales e montes, foi a nossa casa durante uma semana repleta de boas coisas. Visitámos as Lajes do Pico e o Museu dos Baleeiros aqui localizado – como não podia deixar de ser - importante local da preservação da tradição e cultura destas gentes. Aqui reúne-se importantes peças em osso e dente de Baleia, bem como apetrechos utilizados na caça deste cetáceo (a primeira lancha a motor que foi utilizada para este efeito encontra-se aqui). Acantonados ou acampados, em raids diurnos ou nocturnos, esta visita foi sempre uma grande festa em que pudemos percorrer planaltos com pequenas lagoas, grutas, vinhedos, campos de lava, etc. A pescaria não podia faltar, e muitas das nossas refeições foram à base de peixe e deliciando-nos a degustar as especiarias culinárias da ilha como o queijo da ilha, as sopas do espírito santo, a linguiça com inhame, etc. A “Rota do Verdelho” e a paisagem património mundial da Unesco das vinhas do Pico são um passeio inesquecível e peculiar!
Buscámos no mundo mar e maravilhas, mas foi aqui, deslumbradamente, que surgiram nove ilhas, aqui é que o mar no-las trouxe na mão, nos cercou a luz da navegação. Aqui amanheceu um povo magnífico connosco. Foi exactamente aqui que também nasceu uma amizade que irá permanecer para sempre.....

quinta-feira, 23 de abril de 2009

VERDADE!

SER PORTUGUÊS É:



Levar arroz de frango para a praia.

Guardar as cuecas velhas para polir o carro.

Lavar o carro na rua, ao domingo.

Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).

Passar o domingo no shopping.

Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.

Ter bigode.

Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.

Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.

Exigir que lhe chamem 'Doutor'.

Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.

Axaxinar o Portuguex ao eskrever.

Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.

Já ter 'ido à bruxa'.

Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.

Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.

Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa.

Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).

Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!

Ter três telemóveis.

Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.

Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.

Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.

Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.



Viva Portugal, carago...