segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

BOM NATAL

Dsejo a todos Bom Natal

sábado, 5 de novembro de 2011

PERIGO!!!!!!!

PERIGO!!!!!!!


Só faltava esta!... E tanta gente a usá-los!...
Limito-me a reencaminhar!

Ímanes no frigorífico!!!
PERIGOSO
Pesquisadores da Universidade de Princeton descobriram uma coisa terrível.
Durante doze meses foram alimentando dois grupos de ratos: um grupo
com os alimentos armazenados num frigorífico, e a outra com os
alimentos armazenados no frigorífico, mas com vários ímanes
decorativos na porta.
O objectivo do estudo foi o de ver como o electromagnetismo afectava
ou não os alimentos.
Surpreendentemente, após rigorosos estudos clínicos concluíram que no
grupo de ratos que comeram alimentos irradiados pelos ímanes foi de
87% maior a possibilidade de contraírem cancro.
Passem esta informação. Todos os ímanes na porta do frigorífico são
prejudiciais. São letais.
É perigoso brincar com as forças da natureza.
Se tem um ímanes, deves retirá-los rapidamente e pô-los afastados de
qualquer alimento.

(J.A.M.A. - Journal of the American Medical Association, Out.2010, pg. 112)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Europa trocou crucifixos por abóboras!"

"Europa trocou crucifixos por abóboras!"

O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, lamentou que a Europa do terceiro milénio troque os seus “símbolos mais queridos” pelas “abóboras” do Halloween. O número dois do Vaticano comentava assim, em 2009, a decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem, que define a presença do crucifixo nas escolas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos e como contrária ao direito dos pais em educarem os filhos segundo as suas convicções.

Claro que, subjacente à expansão do Halloween, está o tentar ofuscar a celebração de “Todos os Santos”: o ofuscar da Luz, da Vida, da Ressurreição, de Deus!

Celebrar o Halloween é celebrar a morte; Celebrar Todos os Santos é celebrar a Vida!

No contexto de campanhas publicitárias da promoção da festa de Halloween, de cada vez mais agressivas, a Conferência Episcopal da França, já no distante ano de 2003, publicou um comunicado para explicar o sentido da festa de "Todos os Santos" e do "Dia dos fiéis Defuntos".

Com a Festa de 1 de Novembro, dia de “Todos os Santos”, a Igreja deseja «honrar os santos “anónimos”, muito mais numerosos que os canonizados pela Igreja, que com frequência viveram na discrição ao serviço de Deus e de seus contemporâneos”, recorda o texto. Neste sentido, declaram os bispos, a Festa de "Todos os Santos" é a festa de «todos os baptizados, pois cada um está chamado por Deus à santidade». Constitui, portanto, um convite a «experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro de suas vidas».

A 2 de Novembro, dia de oração pelos defuntos, é proposta uma prática que se iniciou com os primeiros cristãos: a ideia de convocar uma jornada especial de oração pelos falecidos, continuação de "Todos os Santos", surgiu no século X: "A 1 de Novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos; no dia seguinte, rezam de maneira geral por todos os que morreram», afirma o documento.

Deste modo, a Igreja quer dar a entender que «a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado»". Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, «sinal de vida e de esperança», concluem os prelados.

Tradição das Crianças

A tradição diz que, em Portugal, no dia de Todos os Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o «Pão por Deus» de porta em porta. Em tempos, as crianças, quando pediam o «Pão por Deus», recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano. É costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.



E o Halloween? A festa de «Halloween» chegou dos Estados Unidos da América, e é agora muito celebrada também na Europa, assinalando-se a 31 de Outubro. A comemoração veio dos antigos povos bárbaros Celtas, que habitava a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano, e, segundo um antigo ritual, para eles os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, e queriam, entre outras coisas, alimentar-se e assustar as pessoas. Então, os Celtas costumavam vestir-se com máscaras assustadoras para afastar estes espíritos. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os Celtas e outros povos da Ilha e a Igreja Católica transformou este ritual pagão numa festa religiosa, passando a ser celebrada nesta mesma época e, ao invés de honrar espíritos e forças ocultas, o povo recém catequizado deveria honrar os santos.

A tradição entre estes povos continuou, e além de celebrarem o "Dia de Todos os Santos", os não convertidos ao Cristianismo celebravam também a noite da véspera do Dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com comida. A noite era chamada de “All Hallows Evening”; abreviando-se, veio o Halloween.

Que nós, cristãos, celebremos a Vida e não a Morte, não nos deixando enganar e seduzir pela cultura da morte dos que vivem sem Deus!

sábado, 29 de outubro de 2011

E haja luz...

Por causa deste erro fatal... quantos "pecados" não têm sido cometidos ao longo dos séculos! Pobres monges, afinal...


Um jovem noviço chegou ao mosteiro e logo lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja. Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam o seu trabalho, copiando a partir de cópias e não dos manuscritos originais.

Foi falar com o velho abade e sugeriu que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores. O abade lhe respondeu que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava procedente a observação do noviço.


Na manhã seguinte, o abade desceu até às profundezas do porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos.

Passou-se a manhã, a tarde e a noite, sem que o abade desse sinal de vida.

Preocupado, o jovem noviço decidiu descer e ver o que estava acontecendo. Encontrou o velho abade completamente descontrolado, com as vestes rasgadas,
batendo com a cabeça ensangüentada nos veneráveis muros do mosteiro.
Espantado, o jovem monge perguntou:
- Abade, o que aconteceu?

- Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!!... CARIDADE... era CARIDADE! Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos que fazer... e não de "CASTIDADE"!!!

para chorar....

Esta letra é de morrer... bem haja a quem a escreveu. Ainda há patriotas neste pobre país...
NOVO HINO NACIONAL
É para cantar de pé e de cabeça descoberta!
NOVA LETRA DO HINO NACIONAL
Heróis do mal
Pobre Povo
Nação doente
E mortal
Expulsai os tubarões
Exploradores de Portugal
Entre as burlas
Sem vergonha
Ó Pátria
Cala-lhe a voz
Dessa corja tão atroz
Que há-de levar-te à miséria
P'ra rua, p'ra rua
Quem te está a aniquilar
P'ra rua, p'ra rua
Os que só estão a chular
Contra os burlões
Lutar, lutar!

domingo, 2 de outubro de 2011

para pensar

Santos excluídos dos nomes das escolas
Publicado na Sexta-Feira, dia 04 de Janeiro de 2008, em Opinião

Sílvio Couto





Segundo o Ministério da Educação – pelo decreto-lei n.º 299/2007 de 22 de Agosto – as escolas básicas e secundárias deixarão de ter como nome identificativo qualquer santo ou santa, mesmo que seja a da denominação da freguesia. Ora acontecendo que, em Portugal, mais de trinta por cento das freguesias têm na sua denominação o nome de um santo ou de uma santa, o assunto parece que vai ser de difícil prossecução.
O decreto-lei, sobre a escolha do nome da escola, diz: «deve criar-se designações com que as comunidades educativas se identifiquem e que sejam facilitadoras da elaboração de cartas educativas, tratamento estatístico e da aplicação das novas tecnologias». Assim o patrono de cada escola deve ser «uma personalidade de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação, podendo ainda ser alusivas à memória da expansão portuguesa, à antiga toponímia ou a características geográficas ou históricas do local onde se situam os estabelecimentos de ensino».

Será que alguns dos nossos santos não perfazem muitas destas características? Então, Santo António não é uma personalidade de reconhecido valor mundial? Santa Isabel ou Santa Clara não têm impacto em Coimbra? São Pedro ou São João não envolvem mais do que festejos em tantas e tantas das freguesias, vilas e cidades do nosso país? São Teotónio, São João de Deus ou São João de Brito valem (afectiva, popular e culturalmente) menos do que certas figuras republicanas?

Nota-se, de algum tempo a esta parte, que certas forças – atávicas na sua visão do mundo e da sua evolução – estão empenhadas em retirar os sinais da fé – seja cristã ou outra – da visibilidade pública, esquecendo-se das raízes ancestrais sob as quais está alicerçado o nosso país. Outros tentaram idênticas façanhas e deles já poucos se recordam. Bastará citar a (tristemente) célebre frase de Afonso Costa: ‘dentro de duas gerações a religião será banida em Portugal’ para percebermos que os mentores, fautores e promotores são de igual teor. Ora a esse paladino da anti-religião respondeu Nossa Senhora aparecendo, em Fátima, em 1917... pouco tempo depois da tal ‘profecia’ jacobina!

Certamente que a referência aos santos e às santas – sobretudo se forem portugueses/as – incomoda quem não tem modelos para apresentar a nada nem a ninguém. Nós, cristãos e católicos em particular, temos ‘heróis e santos, que ainda hoje são força para nossa luta de vida, pelo modo simples e frontal com que, muitos deles, viveram e se gastaram pelos outros e para glória de Deus.

Com todas as possibilidades de arrependimento acreditamos que os nossos santos e santos – que são da nossa família da fé e intercessores nesta vida – cuidarão que o combate à fé não ganhe mais esta batalha... de uma guerra que, no fundo, é contra Deus. Mas, ainda que não nos ajudem, continuaremos a servir Deus em Quem cremos, a Quem queremos e a Quem servimos... humildemente.

Para que haja lógica nos comportamentos dos actuais paladinos desta ‘nova’ façanha contra aquilo que cheire a religião sugerimos: não se aproveitem dos feriados de índole religiosa católica... e são oito no conjunto dos quinze nacionais. Não façam ‘pontes’ de não trabalho (pois de ócio mais parecem significar) por ocasião dos (ditos) ‘santos populares’ nem se espreguicem na praia ou em qualquer outro lugar, por ocasião da Páscoa, se esta nada lhes diz... Trabalhem mais e flauteiem menos... à custa daquilo que tão ardilosa, malévola e acintosamente combatem!

Aos responsáveis da Igreja Católica dizemos: não se calem e espicacem os fiéis – usando os meios que melhor discernirem em conjunto ou em cada diocese – para que se saiba, afinal, com quem (sobretudo dentro da Igreja) contamos... Se é que isto é importante para sermos sinais de Deus neste mundo!

Não se encolham/calem agora, ou, de futuro, teremos de enfrentar a possibilidade de virem a ser retirados os nomes de santos/as da designação dos hospitais, das ruas, das ermidas e talvez mesmo seja criada a impossibilidade de colocar nomes de santos e santas às pessoas, quando forem ser registadas... no civil laico, republicano e qualquer outro ‘ista’!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

boa vida....

domingo, 12 de junho de 2011

Espírito Santo


O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
• Temos, neste texto, os elementos essenciais que definem a Igreja: uma comunidade de irmãos reunidos por causa de Jesus, animada pelo Espírito do Senhor ressuscitado e que testemunha na história o projecto libertador de Jesus. Desse testemunho resulta a comunidade universal da salvação, que vive no amor e na partilha, apesar das diferenças culturais e étnicas. A Igreja de que fazemos parte é uma comunidade de irmãos que se amam, apesar das diferenças? Está reunida por causa de Jesus e à volta de Jesus? Tem consciência de que o Espírito está presente e que a anima? Testemunha, de forma efectiva e coerente, a proposta libertadora que Jesus deixou?
• Antes do Pentecostes, tínhamos apenas um grupo fechado dentro de quatro paredes, incapaz de superar o medo e de arriscar, sem a iniciativa nem a coragem do testemunho; depois do Pentecostes, temos uma comunidade unida, que ultrapassa as suas limitações humanas e se assume como comunidade de amor e de liberdade. Temos consciência de que é o Espírito que nos renova, que nos orienta e que nos anima? Damos suficiente espaço à acção do Espírito, em nós e na nossa comunidade?
• A Igreja de que fazemos parte é esse espaço de liberdade e de fraternidade? Nela todos encontram lugar e são acolhidos com amor e com respeito – mesmo os de outras raças, mesmo aqueles de quem não gostamos, mesmo aqueles que não fazem parte do nosso círculo, mesmo aqueles que a sociedade marginaliza e afasta?
Bendito sejas, Deus de luz e de vida, sopro criador e fogo de amor. Nós Te louvamos pelo dom do teu Espírito, que chama todos os povos da terra a proclamar, cada um na sua língua, as maravilhas da tua bondade.
Nós Te pedimos por todos os membros do teu Povo: torna-nos receptivos às múltiplas linguagens dos nossos irmãos e confiantes no teu espírito de unidade.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.
• Temos todos consciência de que somos membros de um único “corpo” – o corpo de Cristo – e é o mesmo Espírito que nos alimenta, embora desempenhemos funções diversas (não mais dignas ou mais importantes, mas diversas). No entanto, encontramos, com alguma frequência, cristãos com uma consciência viva da sua superioridade e da sua situação “à parte” na comunidade (seja em razão da função que desempenham, seja em razão das suas “qualidades” humanas), que gostam de mandar e de fazer-se notar. Às vezes, vêem-se atitudes de prepotência e de autoritarismo por parte daqueles que se consideram depositários de dons especiais; às vezes, a Igreja continua a dar a impressão – mesmo após o Vaticano II – de ser uma pirâmide no topo da qual há uma elite que preside e toma as decisões e em cuja base está o rebanho silencioso, cuja função é obedecer. Isto faz algum sentido, à luz da doutrina que Paulo expõe?
• Os “dons” que recebemos não podem gerar conflitos e divisões, mas devem servir para o bem comum e para reforçar a vivência comunitária. As nossas comunidades são espaços de partilha fraterna, ou são campos de batalha onde se notam interesses próprios, atitudes egoístas, tentativas de afirmação pessoal?
Nós Te bendizemos, Pai, pelo novo corpo do teu Filho, que é a Igreja, e nós Te damos graças por nos teres permitido ser os seus membros, cada um na sua parte e na diversidade das funções confiadas.
Nós Te pedimos, Espírito Santo, Tu que ages em nós para o bem de todos: nós acolhemos o teu sopro; manifesta em nós a tua presença.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
João começa por pôr em relevo a situação da comunidade. O “anoitecer”, as “portas fechadas”, o “medo” (vers. 19 a), são o quadro que reproduz a situação de uma comunidade desamparada no meio de um ambiente hostil e, portanto, desorientada e insegura. É uma comunidade que perdeu as suas referências e a sua identidade e que não sabe, agora, a que se agarrar.
Entretanto, Jesus aparece “no meio deles” (vers. 19b). João indica desta forma que os discípulos, fazendo a experiência do encontro com Jesus ressuscitado, redescobriram o seu centro, o seu ponto de referência, a coordenada fundamental à volta do qual a comunidade se constrói e toma consciência da sua identidade. A comunidade cristã só existe de forma consistente se está centrada em Jesus ressuscitado.
Jesus começa por saudá-los, desejando-lhes “a paz” (“shalom”, em hebraico). A “paz” é um dom messiânico.
• A comunidade cristã só existe de forma consistente, se está centrada em Jesus. Jesus é a sua identidade e a sua razão de ser. É n’Ele que superamos os nossos medos, as nossas incertezas, as nossas limitações, para partirmos à aventura de testemunhar a vida nova do Homem Novo. As nossas comunidades são, antes de mais, comunidades que se organizam e estruturam à volta de Jesus? Jesus é o nosso modelo de referência? É com Ele que nos identificamos, ou é num qualquer ídolo de pés de barro que procuramos a nossa identidade? Se Ele é o centro, a referência fundamental, têm algum sentido as discussões acerca de coisas não essenciais, que às vezes dividem os crentes? Tipo: Será prata verdadeira ou falsa? Será o império de baixo mais forte que o de cima? Será a “Coroa” mais importante, que o Pão Vivo descido do Céu? Serão as sopas mais importantes que a Eucaristia?
• Identificar-se como cristão significa dar testemunho diante do mundo dos “sinais” que definem Jesus: a vida dada, o amor partilhado.
• As comunidades construídas à volta de Jesus são animadas pelo Espírito. O Espírito é esse sopro de vida que transforma o barro inerte numa imagem de Deus, que transforma o egoísmo em amor partilhado, que transforma o orgulho em serviço simples e humilde… É Ele que nos faz vencer os medos, superar as cobardias e fracassos, derrotar o cepticismo e a desilusão, reencontrar a orientação, readquirir a audácia profética, testemunhar o amor, sonhar com um mundo novo. É preciso ter consciência da presença contínua do Espírito em nós e nas nossas comunidades e estar atentos aos seus apelos, às suas indicações, aos seus questionamentos.
Nós Te damos graças, Pai, pela maravilha realizada por Jesus ressuscitado, porque Ele deu nova força aos seus apóstolos, tirando-os do medo e da paralisia, comunicando-lhes o sopro da sua ressurreição.
Nós Te suplicamos: que a tua Paz esteja connosco, por Jesus, vencedor de todas as formas de morte, e pelo teu Espírito, que é perdão e santificação.
Boas festas do Espírito Santo a todos e louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vale a pena ler até ao fim!

Vale a pena ler até ao fim!




(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna – pública e privada com incidência no sector bancário – e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele)
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.
Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.
Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

Por Francisco Gouveia, Eng.º
gouveiafrancisco@hotmail.com

Limite constitucional ao défice orçamental consolidado (saber mais)

Limite constitucional ao défice orçamental consolidado (saber mais)
 
Duas vezes perto da bancarrota no século XIX; duas no século XX.
Uma no século XXI.
Temos um problema. Há que tomar medidas definitivas para erradicar a praga.
 
2
[ ]
Todos os projectos de investimento superiores a mil milhões têm
necessariamente de ser aprovados no Parlamento por uma maioria de 2/3 (saber
mais)
 
Projetos desta magnitude não podem ser aprovados por maiorias conjunturais.
E o necessário apoio Parlamentar exigirá um aumento da transparência na
adjudicaçãoProjetos desta magnitude impõem obrigações por muitos anos e não
podem ser aprovados por maiorias conjunturais. O necessário apoio
parlamentar implicará um aumento da transparência na adjudicação e um
controle sério dos custos e "derrapagens".

3
[ ]
Indexação da idade e montante da reforma ao número de filhos e
Introdução do coeficiente familiar no cálculo dos escalões do IRS (saber
mais)
 
Quem paga as reformas de uma geração é a geração seguinte. As pessoas devem
receber uma reforma proporcional à contribuição que deram à constituição da
geração seguinte. Não é justo que dois casais com o mesmo rendimento, o
casal A (com 3 filhos) e o casal B (com zero filhos), tenham o mesmo
rendimento na reforma. O casal A passa pela vida com mais dificuldades
criando os filhos que depois vão pagar a reforma ao casal B, sendo que o
casal B usou o dinheiro que não gastou com filhos a investir, a viajar, a
comprar bens importados agravando os problemas do país, a aforrar, a
investir em PPR e outros benefícios fiscais. Quem não teve filhos pode
aforrar mais e por isso ter uma pensão menor. E quando esta medida de
elementar justiça for tomada Portugal deixará muito rapidamente de ter a 2ª
pior taxa de natalidade da OCDE.
 
Também não é justo que o casal A (com 3 filhos) e o casal B (com zero
filhos) tenham o mesmo rendimento, mas o casal A seja penalizado em sede de
IRS. Uma das primeiras medidas para combater a crise foi a retriada de abono
de família…
 
A politica, convém usar as palavras certas, deliberadamente anti-natalista
seguida nos últimos 16 anos faz com que as portuguesas desejem ter 3 filhos,
mas em média apenas tenham 1,2.
 
E sem essas crianças, desejadas, há educadoras de infância, professores,
auxiliares de educação, produtores de texteis e calçado infantil,
agricultores, que ficam sem mercado e sem emprego, e os casais aplicam em
viagens e noutros bens importados o dinheiro que deveria circular em
Portugal alimentando a economia e produzindo o nosso capital humano. Este
investimento em capital humano que alimenta a economia hoje e garante o
(crescimento) futuro, está a ser trocado pelo consumismo improdutivo que
desequilibra a balança de transações e compromete a viabilidade económica do
país.
 
A sociedade portuguesa não precisa de “incentivos de natalidade” porque a
esmagadora maioria dos casais queria ter mais filhos. Portugal apenas
precisa que o Governo deixe de promover a pobreza das famílias com filhos.

4
[ ]
 
Reposição imediata do abono de família (saber mais)
 
O quadro seguinte (da Comissão Europeia) mostra que o maior risco de pobreza
(em 2004-2006) era nas famílias monoparentais e nas famílais com 3 ou mais
filhos a cargo. Daí para cá a situação piorou ainda mais com a aprovação do
divórcio a pedido e o fim do abono de família.
















Modificação do regime do referendo nacional introduzindo a sua realização
obrigatória quando pedido por iniciativa popular que consiga mais de 100 mil
assinaturas

6
[ ]
 
Abolir toda e qualquer participação do Estado na realização de abortos
provocados (saber mais)
 
Como declarou o Tribunal Constitucional da Alemanha, o aborto pode ser
despenalizado, mas continua a ser crime. E o Estado não pode colaborar em
crimes. E o Estado não só está a colaborar em crimes como já gastou 100
milhões de euros nessa colaboração.
 
7
[ ]
 
Abolir o pagamento da licença de maternidade à mulher que aborta
voluntariamente (saber mais)
 
Uma mulher de baixa médica recebe 65% do salário. Uma mulher que aborta
voluntariamente tem uma licença de “maternidade” de 30 dias e 100% do
ordenado.
 
8
[ ]
 
Liberdade de educação (saber mais)
 
Neste momento quem pode pagar a educação duas vezes coloca os filhos nas
melhores escolas. Os pobres que só podem pagar as escolas uma vez, porque
todos pagamos as escolas do Estado, não têm escolha. Só a liberdade de
educação garante educação mais barata e de mais qualidade para todos. Tem de
ser irrelevante saber quem é o dono da escola; interessa é conhecer a
qualidade do serviço prestado e os pais têm de poder escolher livremente a
escola que querem para os filhos, com o financiamento do Estado a ser
canalizado para a escola escolhida.

9
[ ]
 
Revogação da educação sexual obrigatória (saber mais)
 
Neste momento todas as crianças têm obrigatoriamente aulas de deseducação
sexual onde lhes são passadas ideias de grupos marginais e radicais. A lei
n.º 60/2009 de 6 Agosto e a Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril têm de ser
revogadas imediatamente.















Revogação da lei do divórcio na hora (saber mais)
 
"A lei do divórcio está a ter consequências dramáticas. O divórcio "à la
carte", na hora, o divórcio "simplex", radicado na ideia de que o importante
é ser feliz a cada momento, os outros que tratem de si, criando a sensação
que a felicidade está na infantilização dos adultos, nos Peter Pan eternos,
lança diariamente para a pobreza mães e filhos. Na anterior lei, o divórcio
só era obtido uma vez regularizada a situação dos filhos. Agora, com esta
lei, os filhos não são entrave. Na hora, o homem sai de casa, deixa filhos e
mulher, empregada ou desempregada, tendo ela sacrificado ou não a sua vida
profissional à família que queria construir. Ele divorcia-se legalmente
bastando invocar essa vontade. Ela e os filhos, para reaverem alguns
direitos, têm de ir a tribunal.
 
Resultado: os tribunais estão completamente assoberbados de processos sem
solução à vista, os filhos ficam sem pai e sem meios. Foi a lei mais
brutalmente machista aprovada desde há muitos anos em Portugal por detrás de
uma cortina de discursos de modernidade, de igualdade de género e de
felicidades descartáveis ao virar de cada esquina." Zita Seabra in Jornal de
Notícias (03/04/2011) Acresce ainda que as mulheres e filhos, assim
abandonados e sem recursos, estão a ser instaladas em hoteis pela Segurança
Social e despesas pagas pelo Estado.

11
[ ]
 
Revogação da lei do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo (saber mais)
 
A aprovação foi feita rejeitando uma petição de referendo subscrita num
curto espaço de tempo por 80mil pessoas. É preciso garantir que quando os
partidos usam maiorias conjunturais para matar grandes movimentos cívicos, a
decisão é revogada pelo próxima maioria. E assim se obrigará os partidos a
respeitar a sociedade. O “casamento” entre pessoas do mesmo sexo deve ser
revogado e a palavra deve ser devolvida ao povo.
 
12
[ ]
 
Revogação da lei da Procriação Medicamente Assistida que permite a criação,
seleção, congelamento e destruição de embriões humanos (saber mais)

13
[ ]
 
Consagrar na Constituição a proibição da eutanásia (saber mais)
 
O mesmo médico que mata filhos a pedido dos pais vai matar pais a pedido dos
filhos. O mesmo Parlamento que legaliza a morte de filhos a pedido dos pais
vai legalizar a morte de pais a pedido dos filhos. A mesma sociedade que
aceita a morte de filhos a pedido de pais vai aceitar a morte de pais a
pedido dos filhos. Se não travarmos esta espiral de morte entramos no “olho
por olho geracional”... até à cegueira de todos.

Crise em Portugal ???

Crise em Portugal








"Ora aqui vai outro importante contributo, para que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.

Acabou o recreio!
Se todos vocês reencaminharem como eu faço, ao fim do dia seremos centenas de milhar de "olhos mais bem abertos". Orçamento do Estado

Todos os ''governantes'' [a saber: os que se governam...] de Portugal falam em cortes das despesas, mas não dizem quais, e aumentos de impostos, a pagar pela malta

Até agora não ouvi foi nenhum governante falar em:


. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações,tudo à custa do pagode

. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.

. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia

. Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.

. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias, e até os filhos das amantes.... Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc.



Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...

. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por circulos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos circulos eleitorais a que concorreram!

. Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...

. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar..

. Acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!

. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros, Duartes Limas, Arlindos de Carvalho, Varas, Penedos, Lamegos e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.

. E por aí fora... Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .

. Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República (o "Bocassa" Gama) tem, ao seu dispor, dois automóveis de serviço? Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira"!...

Envie a, pelo menos, 10 pessoas. Isto não pode parar. Nós contribuintes pagamos tudo. E só temos culpa porque somos frouxos, passivos, indolentes.





Façam chegar este mail aos homens do FMI.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A crise, a alienação política e o "homem novo"

A crise, a alienação política e o "homem novo"

Nos últimos tempos tem sido utilizado, por diversas vezes, o termo
"esquizofrenia" no discurso dos líderes partidários. Não obstante discordar
da utilização de termos médicos no linguajar político, devo admitir que,
pelo que temos assistido nos últimos tempos no nosso país, seja inevitável
dar um nome ao destempero que parece ter tomado conta de alguns dos nossos
políticos, cujas decisões não parecem enquadrarem-se no nosso mundo, mas
noutra realidade; uma realidade psicótica.

Sou de uma geração de psiquiatras que, devido aos avanços farmacológicos, ao
longo dos últimos anos tem assistido com entusiasmo à diminuição dos
internamentos de doentes com patologias psiquiátricas mais graves.
Simultaneamente presencio, com perplexidade e impotência, ao aumento de
internamentos de indivíduos com "doenças sociais", para as quais os
psicofármacos não têm solução. Mas como é que se promove aalienação de uma
sociedade?

As enfermarias psiquiátricas enchem-se quando se transmite aos portugueses a
ideia delirante de que o trabalho não é o único meio para alcançar a
riqueza e o progresso; ou seja, quando se divulga a ideia de que o dinheiro
se pode multiplicar indefinidamente, desligado de uma riqueza de índole
natural. Com esta mensagem, arrojada e moderna, gerou-se uma ânsia
facilitista, alimentada por um consumo crescente e um crédito fácil. O
indivíduo inconformado com a sua pobreza, foi instigado a lutar contra a
injustiça capitalista, endividando-se compulsivamente, sem compreender que,
com este acto irreflectido, estava a destruir-se a si mesmo.

O consumo serviu, durante algum tempo, para anestesiar a dor e o sentimento
de revolta de quem sempre trabalhou muito e enriqueceu pouco. Portanto,
foi-se mantendo o povo, absorto e adormecido, nesta frivolidade
materialista. O Estado, indolente e anafado, aparentemente nada fez para
contrariar esta alienação, parecendo até que desejava mantê-la. E o
atrevimento foi grande. Recorrendo a uma máquina de propaganda bem montada,
multiplicaram-se as cerimónias faustuosas de consagração pública de um
paraíso e bem-estar que, na verdade, nunca existiram. E foi neste ambiente
tresloucado que surgiram dois tipos de posturas políticas: os que que
procuravam defender a realidade e os que promoviam a alienação. Enquanto os
primeiros mostravam-se abertos a reavaliar as suas opiniões, à medida que se
confrontavam com a consistência dos factos, os segundos apresentavam a
extraordinária capacidade de perseverar na fantasia e de incorporar no
discurso político todas as contradições que inevitavelmente acabavam por
surgir. Curiosamente, foram "os mercados" (os mesmos que meses antes se
dedicavam a alimentar a ilusão da nossa falsa riqueza) que terminaram com a
disputa entre as duas visões políticas.

Convém reconhecer que os urdidores da política fantasmagórica, que grassou
entre nós, deram provas de uma grandiosa perícia: fizeram crer que Portugal
necessitava urgentemente de um "homem novo", preferencialmente laico,
doutrinado pelo Estado, desvinculado da família, relativizando o valor da
vida humana e defendendo com ardor uma moral subjectiva. Foi com a alegria
própria de um sábio e a segurança de um déspota que nos disseram que o país
necessitava de grandes reformas, já que estava dominado por um enorme atraso
social e submetido a um feroz pensamento retrógrado. Mas em vez de
destruírem o atraso, destruíram as mentes sadias de muitos portugueses.

Cada um pode extrair os ensinamentos que quiser deste interstício de
insanidade, onde o sonho substitui a acção e o sonhado tem o valor de
vivido; onde a mentira e a verdade se tornam indistinguíveis. Seja como for,
recuso-me a acreditar em qualquer tipo de "homem novo" arquitectado
politicamente. Recuso-me a aceitar que os portugueses se tornem num povo
lobotomizado e que o país se transforme num manicómio com paredes
invisíveis, onde cada um é acometido por uma profunda indiferença para com
os acontecimentos que se passam em redor, mesmo quando colidem com os seus
interesses vitais.

Pedro Afonso
Médico Psiquiatra
In jornal SOL
08.04.2011

sábado, 2 de abril de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=5AC4Vaj86IY&feature=related

APELO A SANTO ANTÓNIO

APELO A SANTO ANTÓNIO
>
> Fantástico poema popular
>
>
>
>
> Ó meu rico Santo António
> Meu santinho Milagreiro
> Vê se levas o Zé Sócrates
> P'ra junto do Sá Carneiro
>
>
> Se puderes faz um esforço
> Porque o caminho é penoso
> Aproveita a viagem
> E leva o Durão Barroso
>
>
> Para que tudo corra bem
> E porque a viagem entristece
> Faz uma limpeza geral
> E leva também o PS
>
>
> Para que não fiquem a rir-se
> Os senhores do PSD
> Mete-os no mesmo carro
> Juntamente com os do PCP
>
>
> Porque a viagem é cara
> E é preciso cultivar as hortas
> Para rentabilizar o percurso
> Não deixes cá o Paulo Portas
>
>
> Para ficar tudo limpo
> E purificar bem a cousa
> Arranja um cantinho
> E leva o Jerónimo de Sousa
>
>
> Como estamos em democracia
> Embora não pareça às vezes
> Aproveita o transporte
> E leva também o Menezes
>
>
> Se puderes faz esse jeito
> Em Maio, mês da maçã
> A temperatura está a preceito
> Não te esqueças do Louçã
>
>
> Todos eles são matreiros
> E vivem à base de golpes
> Faz lá mais um favorzinho
> E leva o Santana Lopes
>
>
> Isto chegou a tal ponto
> E vão as coisas tão mal
> Que só varrendo esta gente
> Se salvará Portugal
>
>
>
> Portugal pode salvar-se
>
> Se se livrar destes matreiros
>
> vê lá tu ó casamenteiro
>
> que cá já casam paneleiros
>

segunda-feira, 28 de março de 2011

http://www.vagalume.com.br/vitor-espadinha/recordar-e-viver.html

Recordar é Viver Vitor Espadinha

Recordar é Viver Vitor Espadinha
INSTRUMENTAL

Foi em Setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio
Nas mãos o calor de Agosto
E um sorriso, um sorriso tão grande
Que não cabia no tempo.
Ouve, vamos ver o mar
Foste 30 de Fevereiro de um ano por inventar
Falámos, Falámos coisas tão loucas
Que acabámos em silêncio
Por unir as nossas bocas
E eu aprendi a amar

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

Foi em Novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas mãos o mês frio de Janeiro.
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia.
E eu, que queria ser forte, respondi que tinha frio.
Falei-te do vento norte
Não, não me digas adeus.
Quem sabe, talvez um dia...
Como eu tremia, meu Deus
Amei como nunca amei
Fui louco, não sei, talvez mas por pouco,
Por muito pouco eu voltaria a ser louco
Amar-te-ia outra vez

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

INSTRUMENTAL

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu!...



http://www.vagalume.com.br/vitor-espadinha/recordar-e-viver.html#ixzz1HvCsWURd

terça-feira, 22 de março de 2011

Deus e o diabo

Deus fez a mulher... e houve harmonia no paraíso.
O diabo resolveu então complicar...

Deus deu à mulher cabelos sedosos e esvoaçantes;
O diabo deu pontas duplas e ressecadas.

Deus deu à mulher seios firmes e bonitos;
O diabo fê-los crescer e cair.

Deus deu à mulher um corpo esbelto e provocante;
O diabo inventou a celulite e as estrias.

Deus deu à mulher músculos perfeitos;
E o diabo cobriu-os com lipoglicéridos.

Deus deu à mulher uma voz suave, doce e melodiosa;
O diabo pô-la a falar demais.

Deus deu à mulher um andar elegante;
O diabo investiu no sapato de salto alto.

Então Deus deu à mulher infinita beleza interior;
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.

Deus fez a mulher ficar maravilhosa aos 30, vibrante e gostosa aos 45;
O diabo deu de presente a menopausa aos 50...

Só pode haver uma explicação para tudo isto:

O diabo é GAY!!...

sábado, 19 de março de 2011

Igreja/Cultura: «Laicismo militante» quer expulsar Deus do espaço público

Igreja/Cultura: «Laicismo militante» quer expulsar Deus do espaço público
Simpósio «Fé e Cultura» debate «intermitências» do diálogo entre ciência e cristianismo

ISCRA | Cartaz do 1.º Simpósio Fé e Cultura (det.)Aveiro, 19 Mar (Ecclesia) – O director do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA), padre Querubim Silva, afirmou hoje que o laicismo está a estorvar as relações entre a Igreja e a cultura.

“Neste momento, um laicismo militante acaba por ter alguns efeitos perversos nessa relação, que podia e deveria ser harmoniosa”, referiu o sacerdote, que em declarações à Agência ECCLESIA denunciou a tentativa de “fazer desaparecer Deus, por completo, de todo o espaço público”.

Querubim Silva considerou que “em todos os tempos" tem havido "proximidade e distanciamento, cooperação e confronto" entre catolicismo e cultura, sublinhando que “todos ficam a ganhar” se houver diálogo entre a Igreja e as perspectivas que não coincidem com o seu pensamento.

O ISCRA realiza hoje em Aveiro o primeiro simpósio Fé e Cultura, dedicado ao tema ‘As intermitências do diálogo entre Ciência e Cristianismo’, que conta com a presença de cerca de 70 pessoas.

“A propósito de uma figura emblemática da nossa área, que é o cientista e padre Póvoa dos Reis, decidimos inaugurar um caminho de reflexão sobre a cumplicidade entre fé e cultura”, explicou Querubim Silva, adiantando que a iniciativa é “seguramente” para continuar em próximas edições.

O programa do simpósio previa a entrega do 1.º Prémio ‘Póvoa dos Reis’, criado com o objectivo de distinguir textos “sobre o contributo positivo do cristianismo para o progresso das ciências”.

O prémio ficou por atribuir dado que “não houve ensaio que tivesse atingido os objectivos pretendidos”, assinalou o responsável, adiantando que foram conferidas duas menções honrosas.

Após a cerimónia, presidida pelo director do Secretariado Diocesano da Cultura, padre Georgino Rocha, realizou-se a primeira conferência, intitulada ‘A ciência e a fé conciliadas numa vida’, uma análise à obra do padre francês Teilhard de Chardin (1881-1955) feita por Michel Renaud.

O simpósio prossegue esta tarde com a palestra ‘Que desafios coloca a ciência à fé?’, proferida por Alfredo Dinis, seguindo-se o painel denominado ‘É ainda possível e necessário o diálogo entre fé e ciência?’, com a intervenção de Sebastião Formosinho.

A sessão conclusiva começa às 21h00, com a apresentação do livro ‘O Deus de Dawkins’, por Maria Isabel Pereira Varanda, continua com um momento musical e termina com um debate.

RM

Europa: Crucifixos ficam nas escolas italianas

Europa: Crucifixos ficam nas escolas italianas
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem iliba governo da Itália e diz que a decisão nesta matéria é da responsabilidade dos Estados

Council of Europe | Audiência do caso «Lautsi vs. Itália»Estrasburgo, França, 18 Mar (Ecclesia) – O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) anulou hoje a condenação do Estado italiano pela presença de crucifixos nas salas de aula de escolas públicas, considerando que esta é uma decisão de cada Estado.

O veredicto final, que não é passível de recurso, encerra o chamado «caso Lautsi», tendo o TEDH decidido por maioria (15 votos contra 2) que não estava em causa qualquer violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de 1950.

“O Tribunal considerou, em particular, que a questão da presença dos símbolos religiosos nas salas de aulas resulta, em princípio, da apreciação do Estado – tanto mais na falta de consenso europeu nesta questão – na medida, contudo, em que as escolhas neste domínio não conduzam a uma forma de doutrinamento”, pode ler-se em comunicado divulgado pela página oficial do TEDH.

Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, apresentou uma queixa contra o Estado italiano em Estrasburgo, França, no ano de 2006, após o instituto público «Vittorino da Feltre», frequentado pelos seus filhos, se ter negado, em 2002, a retirar os crucifixos que ali se encontravam expostos.

Para o TEDH, uma “percepção subjectiva” não basta para que se possa falar em “violação” da Convenção de 1950.

Hoje, no Vaticano, o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, referia aos jornalistas que “a presença cristã na cidade secular, durante os séculos, representou um elemento fundacional e absolutamente decisivo para a construção” da civilização europeia.

Antes de conhecer a decisão final, o cardeal italiano sublinhava que “o crucifixo, para lá do seu significado teológico, é um sinal de civilização e constitui um dos maiores símbolos do Ocidente”, acrescentando que este é um “dado cultural”.

Em comunicado de imprensa, o TEDH precisa que o «caso Lautsi», se referia “à presença de crucifixos nas salas de aula das escolas públicas na Itália, que segundo os requerentes, é contrária ao direito à educação, particularmente ao direito dos pais de assegurar aos seus filhos uma educação e um ensino conformes às suas convicções religiosas e filosóficas”.

Na primeira sentença, emitida em 3 de Novembro de 2009, os sete juízes, entre os quais o português Ireneu Cabral Barreto, entenderam unanimemente que a presença dos crucifixos nas escolas constituía "uma violação ao direito dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade religiosa dos alunos".

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem foi criado em Estrasburgo pelos Estados membros do Conselho da Europa em 1959, para analisar alegações de violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ESTA VALE A PENA DIVULGAR!!!

ESTA VALE A PENA DIVULGAR!!! é uma verdadeira
vergonha...
...batendo as asas pela noite calada... vêm em bandos,
com pés de veludo...» Os Vampiros do Século XXI:
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos
seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer
corar de vergonha os administradores - principescamente
pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras
de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em
oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço
qualidade em toda a gama de prestação de serviços,
incluindo no que respeita a despesas de manutenção nas
contas à ordem.
As palavras de circunstância não chegam sequer a
suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo
parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de
contas, o estimado/a cliente é confrontado com a
informação de que, para continuar a usufruir da isenção da
comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada
trimestre um saldo médio superior a EUR1000, ter crédito
de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à
respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD,designadamente
de pensionistas e reformados, são abertas por imposição
legal.
É o caso de um reformado por invalidez e quase
septuagenário, que sobrevive com uma pensão de
EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário
de EUR 7,57 (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi
forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da
Segurança Social para receber a reforma.
Como se compreende, casos como este - e muitos são
os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza -
não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela
CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de
manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir
para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma
instituição bancária que ano após ano apresenta lucros
fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo
quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar
Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver
que contribua para engordar os seus lautos proventos.
É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa,
como lhe chama o nosso leitor, mas as palavras sabem a
pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade.
Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos
servem sob a capa da democracia, em que até a esmola
paga taxa.
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer
resquício de decência, com o único objectivo de acumular
mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso.
Medita e divulga... Mas divulga mesmo por favor...
Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que
nos atira para a miserabilidade social.
Este tipo de comentário não aparece nos jornais, tv's e
rádios... Porque será???
Eu já fiz a minha parte. Faz a tua.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

cuba e portugal

Em Cuba, toda a família se surpreendeu quando chegou de Miami o caixão com o cadáver de uma tia muito querida.
O corpo estava tão apertado no caixão que o rosto parecia colado no visor de cristal ....
Quando abriram este, encontraram uma carta presa na roupa com um alfinete, que dizia assim :
"Queridos pais: Estou enviando os restos de tia Josefa para que façam o seu enterro aí em Cuba, como era seu desejo.
Tenho muita pena de não poder acompanhá-la, mas vocês compreenderão que tive muitos gastos com todas as coisas que vos envio.
Dentro do caixão, por baixo do corpo, vão encontrar o seguinte :
- 12 latas de atum Bumble Bee
- 12 frascos de condicionador
- 12 de shampoo Paul Mitchell
- 12 frascos de Vaselina Intensive Care(muito boa para a pele. Mas não serve para cozinhar !!! )
- 12 tubos de pasta de dentes Crest
- 12 escovas de dentes
- 4 latas de chouriço El Miño.
Repartam sem brigas com a família !!!
Nos pés de tia estão um par de ténis Reebok novos, tamanho 39, para o Joselito (desta vez é para ele, pois com o cadáver do tio não se mandou nada para ele, e ele ficou amuado).
A tia está vestida com 10 camisolas Ralph Lauren. Uma é para o Pepito e os demais para os seus filhos e netos.
Leva também 12 soutiens Wonder Bra para dividirem entre as mulheres. Vão também 20 vernizes de unhas Revlon que estão nos cantos do caixão.
As três dezenas de calcinhas Victoria's Secret devem ser repartidas entre as minhas sobrinhas e primas.
A tia também está vestida com nove calças Docker's e 3 jeans Lee. Pai, fique com 3 e as outras são para os meninos.
O relógio suíço que o pai me pediu está no pulso esquerdo da tia. Ela ambém leva tudo o que a Mãe pediu - pulseiras, anéis, etc.
O colar que tia tem posto é para a prima Rebeca, e também os anéis que ela tem nos pés.
Os oito pares de meias Chanel que ela veste são para repartir entre as conhecidas e amigas ou, se quiserem, para as vender. Mas por favor, não
briguem por causa destas coisas.
A dentadura que pusemos na tia é para o Avô, que apesar de não ter muito que mastigar, com ela sempre se dará melhor (que ele a use,
custou caro).
Os óculos bifocais são para o Alfredito, pois são do mesmo grau que ele precisa.
Os aparelhos para surdez que ela tem nos ouvidos são para a Carola. Não são exatamente aqueles de que ela necessita, mas que os use mesmo
assim, porque são caríssimos!
Os olhos da tia não são os dela, são de vidro. Tirem-nos e nas órbitas vão encontrar a corrente de ouro para o Gustavo e o anel de brilhantes
para o casamento da Katiuska.
A peruca platinada, com reflexos dourados, que a tia usa também é para a Katiuska, que vai brilhar, linda, no seu casamento !!!
Com amor, vossa filha Carmencita.
PS 1 - Por favor arranjem uma roupinha decente para vestir a tia para o enterro e mandem rezar uma missa pelo descanso de sua alma, pois
realmente ela ajudou, mesmo depois de morta. Como vocês repararam o caixão é de madeira boa (não entra caruncho). Podem desmontá-lo e
fazer os pés da cama da mãe e outros consertos em casa. O vidro do caixão serve para fazer uma moldura para a fotografia da Avó que está,
há anos, a precisar de uma nova. Com o forro do caixão, que é de cetim branco (US$ 20,99 o metro), a Katiuska pode fazer o seu vestido de
noiva. Na alegria destes presentes, não esqueçam de vestir a tia para o enterro ! ! !
PS 2 - Com o desgosto da morte de tia Josefa, a tia Bianca ficou doente. Façam os pedidos com moderação ! Bicicletas não cabem nem
desmontadas e de carburador de Niva, modelo 1968, aqui ninguém ouviu falar !!!
Com amor, Carmencita.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

REFORMADOS ACTIVOS - SOMOS OS MELHORES

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.

Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!

Ora vejamos:

* O nosso Presidente da República é um reformado;

* o nosso candidato a Presidente da República é um reformado;

* o nosso ministro das Finanças é um reformado;

* o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;

* o ex-Ministro das Finanças Ernâni Lopes que propõe que se cortem os vencimentos dos Funcionários Públicos em 25 % é Reformado da CGD desde os 47 anos de idade!

* o ministro das Obras Públicas é um reformado;

* gestores activíssimos como o ex-ministro Mira Amaral são reformados;

* o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;

* entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP

* o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado .

E assim por diante...

Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?



Só o Sócrates não é reformado ..... porque, segundo parece, nem sequer é FORMADO !!!