segunda-feira, 30 de março de 2009

3ª Edição Via-Sacra Motard na Ilha do Pico

Esta 3ª Edição da Via-Sacra motard, na Ilha do Pico, foi algo de grandioso:
Entramos em 15 Igrejas, da ilha, cada uma o espelho de uma comunidade.
Na maioria, tínhamos gente à nossa espera, também para rezar connosco, aos párocos o nosso obrigado.
Apesar do baptismo de alguns, caiu água benta do Céu na Praínha do Norte e nas Lajes, só Deus sabe porque, mas fomos resistentes!
Chegados a São Mateus, onde se terminou, esperava-nos um lanche, que caiu muito bem!
Pena é que o Bom Jesus, se tornou bom pela ajuda preciosa do Maciel, que até nos brindou com um bolo de aniversário.
São simples gestos mas de verdadeira profundidade, e que marcam a diferença!
Correu tudo bem, não houve acidentes.
A todos os motards uma benção do capelão, e boas curvas!

Pilares do Clube



Bolo de aniversário, da 3ª Edição e do fundar o grupo motard da ilha do Pico.





Matriz Madalena





Dentro de uma Igreja



Igreja do Monte...


Vista pela estrada...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Avaliação da Saúde dentro de meio ano

Avaliação da Saúde dentro de meio ano
00h30m
IVETE CARNEIRO
Os primeiros resultados da avaliação da qualidade dos serviços de Saúde serão conhecidos em Outubro. E deverão classificar com estrelas a performance dos hospitais públicos, privados e sociais na área da ortopedia. Para já.

A ideia da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) já tinha dois anos, mas só este ano foi para o terreno. É simples nos objectivos: ter um sistema de avaliação que forneça aos cidadãos informação útil e descodificada sobre a qualidade dos serviços e que ofereça ferramentas de gestão àqueles que precisem de melhorar os resultados. Mas é algo complexa na aplicação. E será assumidamente lenta: o Reino Unido precisou de 20 anos para apurar o sistema, os EUA demoraram 26 anos.

De acordo com António Sousa Pereira, um dos mentores do projecto, o Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) quer avaliar as prestações em cada área médica, desde a forma como são estruturadas as unidades de saúde e a distribuição de recursos humanos, aos ganhos em saúde, passando pela avaliação da eficiência e eficácia da prestação, da gestão do risco e do desperdício e da colocação do doente no centro da actividade. Como adiantou ao JN Eurico Castro Alves, da direcção da ERS (à margem do congresso "30 anos do Serviço Nacional de Saúde", em Coimbra), até a toma de fármacos é monitorizada.

No final, pretende-se claramente a comparação dos prestadores, fornecendo aos cidadãos informações sobre "coisas comparáveis", diz, ao contrário do que hoje acontece com os rankings de hospitais. Estes "são perversos" e assentam em critérios de eficiência financeira e número de actos praticados, muitas vezes juntando na mesma lista gigantes como os IPOs e os hospitais universitários e pequenas unidades distritais sem grande diferenciação.

Paralelamente, com a publicação de relatórios periódicos, as unidades com menos estrelas - num sistema que pode ser como o dos hotéis - terão ferramentas para melhorar a prestação. "Os hospitais têm muitas vezes uma ideia errada da sua performance", diz Sousa Pereira, mas esta é, "de uma forma geral, boa", acrescenta Eurico Castro Alves, com base num estudo subjectivo elaborado pela ERS e nunca publicado.

O projecto piloto que arrancou este ano envolve só a ortopedia. Escolhido o parceiro para o projecto, verificou-se que a ferramenta não permitia abarcar - por precaução de rigor - a cirurgia de ambulatório inicialmente prevista. Este está nas potenciais áreas a investir em 2010, juntamente com a saúde materno-infantil. A meta é, até 2015, ir introduzindo três ou quatro áreas médicas por ano.

A experiência arrancou com todas as unidades contactadas pela ERS, a título voluntário: 23 hospitais e centros hospitalares públicos (entre eles os maiores).
sapo.pt

quarta-feira, 25 de março de 2009

Grito de alma...


Grito de alma...

Meu dia acaba!
Como comecei, não interessa, mas, como terminei é fundamental.
No Pico a droga existe, há quem não queira admitir!
No Pico não existe nada para recuperação, porquê?

O que partilho è sentido e profundo:
Uma história, no Pico!
Confissões, há quem não se confessa, pois o “pecado” consciencializado, anda á solta no laicismo!
Uma velhinha ,vai-se confessar e, diz ao sacerdote:
_ Sr. Padre, fique com este dinheiro e celebre uma missa pelos meus.
O Padre, simplesmente, mete dinheiro no bolso e não vê a quantia, com a consciência que tem de cumprir o pedido.
No final, ao sair da Igreja, aparece um jovem e pede ao Padre 20€, para comprar medicamentos para o filho que está doente.
O Padre põe mão no bolso, e dá 20€.
Quando se encontra sozinho, o Padre, vai ao bolso, vê que tem 10€ e pensa:
Eu não tinha dinheiro comigo, a velhinha de-me dinheiro para celebrar uma missa pelos seus, não sei o valor que ela me deu, mas, dei vinte e tenho dez!
A missa são 10€ estipulados, apesar de não haver preço para pagar a missa!
Sei, que fui enganado pelo jovem, pois o dinheiro que ele me pediu para o filho, sei que é mentira, é para a droga!
Antes isso, do que ele ir assaltar sua casa! Não acha leitor?
Decerto fui instrumento nas mãos de Deus!
Uma coisa eu sei, a droga está a proliferar nesta Ilha e nos nossos jovens, mas politicamente falando nada vejo feito!
Gostaria de ver o dinheiro dos meus impostos e, de todos os contribuintes, a serem aplicados neste drama.
Não tapem os olhos com a peneira!

sábado, 21 de março de 2009

3º Edição VIA-SACRA MOTARD da Ilha do Pico


3º Edição VIA-SACRA MOTARD da Ilha do Pico

Amigo “motar”, mais uma vez, temos oportunidade de manifestar a nossa fé ,de maneira diferente, junta-te a nós!

Dia 29 de Março (V Domingo da Quaresma)

Programa:

1ª Candelária - 13h00
2ª Monte – 13h20
3ª Criação Velha – 13hh40
4ª Matriz Madalena – 14h00
5ª Bandeiras – 14h20
6ª Matriz São Roque – 15h00
7ª Praínha de Cima – 15h20
8ª Santo Amaro – 15h40
9ª Ribeirinha – 16h10
10ª Pontas Negras – 17h00
11ª Matriz Lajes – 17h15
12ª São João - 17h35
13ª Terra do Pão – 17h55
14ª São Caetano – 18h10
15º Santuário São Mateus - 18h30
Organização: Clube “motar” do Pico

terça-feira, 17 de março de 2009

Antes morrer por falar, do que silenciado morrer!





Foi noticiado que os Bispos espanhoís, lançaram uma campanha publicitária que questiona o aborto, por ocasião da Jornada em defesa da vida.
Mostrando uma imagem de um lince ao lado da de um bebê,a campanha sugere que a vida dos animais é mais protegida que a das crianças.

"As leis sobre o aborto em vigor na Espanha datam de 1985. A prática não é considerada crime quando realizada nas primeiras 12 semanas de gestação em caso de estupro, em até 22 semanas em caso de risco de má-formação do feto ou sem limite em caso de risco para a saúde mental ou física da mãe.
Ao apresentar a Jornada, o secretário da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), José Antonio Martinez Camino, lembrou que o código penal espanhol prevê penas até de prisão para aqueles que atentem contra a fauna e a flora protegida".
E nós por cá?
Somos silenciados,pela politica do "ser laico", "perda de identidade", do "aceitar tudo", da "perda de valores" etc...

Mas agora vejam o mundo animal, realmente era bem merecido, a alguns politicos que tem o poder... e mais não digo!

“Romaria Motard na ilha de Santa Maria”


“Romaria Motard na ilha de Santa Maria”

Mais uma vez foi dominante o clima de alegria e muito convívio nos participantes da II Romaria Motard realizada durante a tarde de Domingo nas estradas de Santa Maria, uma actividade única por terras açorianas e que apesar da dimensão de Santa Maria consegui juntou cerca de 3 dezenas de motos e num total de 45 motards.
Tendo como guia o Pároco Sérgio Mendonça, foram percorridas 14 Igrejas e Ermidas, simbolizando as 14 etapas da quaresma. Para simbolizar a passagem dos motards em cada templo, foi deixado uma recordação alusiva ao evento, onde se destacava o protector dos Motards São Rafael.
Para finalizar a tarde foi organizado um jantar convívio muito bem disposto onde a carne gizada foi rainha.

PR

terça-feira, 10 de março de 2009

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa por ocasião da canonização de Nuno Álvares Pereira

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa por ocasião da canonização de Nuno Álvares Pereira
«Exemplo heróico em tempo de crise»

1. Nuno Álvares Pereira proclamado santo

A 21 de Fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de D. Nuno Álvares Pereira – o já beato Nuno de Santa Maria – para o dia 26 de Abril, junto com outras quatro figuras ilustres da Igreja.

Este facto é para Portugal e os portugueses motivo de júbilo e de esperança. Deve também constituir ocasião de reflexão sobre as qualidades e virtudes heróicas desta relevante personagem histórica, digna de ser conhecida e imitada nos dias de hoje. Nuno Álvares Pereira viveu em tempos difíceis de crise dinástica, com fortes divisões no tecido social e político português, que punham em perigo a própria identidade e independência da Nação.

Os Bispos de Portugal, em nome de todos os católicos do nosso país, desejam exprimir a sua alegria e gratidão pelo reconhecimento oficial da santidade heróica de mais um filho da nossa terra. Ultrapassando a mera saudade do passado e assumindo, com realismo e esperança, o tempo que nos é dado viver, querem ressaltar algumas virtudes heróicas de Nuno Álvares Pereira, cuja imitação ajudará a responder aos desafios do tempo presente.



2. Breves dados biográficos


Nascido em 1360, Nuno Álvares Pereira foi educado nos ideais nobres da Cavalaria medieval, no ambiente das ordens militares e depois na corte real. Tal ambiente marcou a sua juventude. As suas qualidades e virtudes impressionaram particularmente o Mestre de Aviz, futuro rei D. João I, que encontrou em D. Nuno o exímio chefe militar, estratega das batalhas dos Atoleiros, de Aljubarrota e Valverde, vencidas mais por mérito das suas virtudes pessoais e da sua táctica militar do que pelo poder bélico dos meios humanos e dos recursos materiais.

Casou com D. Leonor Alvim de quem teve três filhos, sobrevivendo apenas a sua filha Beatriz, que viria a casar com D. Afonso, dando origem à Casa de Bragança. Tendo ficado viúvo muito cedo e estando consolidada a paz, decidiu aprofundar os ideais da Cavalaria e dedicar se mais intensamente aos valores do Evangelho, sobretudo à prática da oração e ao auxílio dos pobres. Assim, pediu para ser admitido como membro da Ordem do Carmo, que conhecera em Moura e apreciara pela sua vida de intensa oração, tomando o profeta Elias e Nossa Senhora como modelos no seguimento de Cristo.

De Moura, no Alentejo, vieram alguns membros da comunidade carmelita, para o novo convento que ele mesmo mandara construir em Lisboa. Em 1422, entra nesta comunidade e, a 15 de Agosto de 1423, professa como simples irmão, encarregado de atender a portaria e ajudar os pobres. Passou então a ser Frei Nuno de Santa Maria. Depois de uma intensa vida de oração e de bem fazer, numa conduta de grande humildade, simplicidade e amor à Virgem Maria e aos pobres, faleceu no convento do Carmo, onde foi sepultado.

Logo após a sua morte começou a ser venerado como santo pela piedade popular. As suas virtudes heróicas foram oficialmente reconhecidas pelo Papa Bento XV, que o proclamou beato, em 1918, passando a ter celebração litúrgica a 6 de Novembro.



3. Virtudes e valores afirmados na vida de Nuno Álvares Pereira


D. Nuno Álvares Pereira não é apenas o herói nacional, homem corajoso, austero, coerente, amigo da Pátria e dos pobres, que os cronistas e historiadores nos apresentam. Ele é também um homem santo. A sua coragem heróica em defender a identidade nacional, o seu desprendimento dos bens e amor aos mais necessitados brotavam, como água da fonte, do amor a Cristo e à Igreja. A sua beatificação, nos começos do século XX, apresentou o ao povo de Deus como modelo de santidade e intercessor junto de Deus, a quem se pode recorrer nas tribulações e alegrias da vida.

Conscientes de que todos os santos são filhos do seu tempo e devem ser vistos e interpretados com os critérios próprios da sua época, desejamos propor alguns valores evangélicos que pautaram a sua vida e nos parecem de maior relevância e actualidade.

Os ideais da Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar se em três arcos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade; no campo religioso, evidenciam se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade; a nível social, propõem se a cortesia, a humildade e a beneficência. Foram estes valores que impregnaram a personalidade de Nuno Álvares Pereira, em todas as vicissitudes da sua vida, como documentam os seus feitos militares, familiares, sociais e conventuais.

Fazia também parte dos ideais da Cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo e professou na Ordem do Carmo. Como porteiro e esmoler da comunidade, acolhia os pobres de Lisboa, que batiam às portas do convento e atendia os com grande humildade e generosidade. Diz-se que teve aqui origem a «sopa dos pobres».

Levado pela sua invulgar humildade, iluminada pela fé, desprendeu se de todos os seus bens – que eram muitos, pois o Rei o tinha recompensado com numerosas comendas – e repartiu os por instituições religiosas e sociais em benefício dos necessitados. Desejoso de seguir radicalmente a Jesus Cristo, optou por uma vida simples e pobre no Convento do Carmo e disponibilizou-se totalmente para acolher e servir os mais desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais de que falam a carta aos Efésios (cf. Ef 6, 10 20) e a Regra do Carmo: a couraça da justiça, a espada do Espírito (isto é, a Palavra de Deus), o escudo da fé, a oração, o espírito de serviço para anunciar o Evangelho da paz, a perseverança na prática do bem.

Precisamos de figuras como Nuno Álvares Pereira: íntegras, coerentes, santas, ou seja, amigas de Deus e das suas criaturas, sobretudo das mais débeis. São pessoas como estas que despertam a confiança e o dinamismo da sociedade, que fazem superar e vencer as crises.



4. Apelo à Igreja em Portugal e a todos os homens e mulheres de boa vontade


Ao aproximar-se a data da canonização do beato Nuno Álvares Pereira, pelo Papa Bento XVI, em Roma, alegramo-nos por ver mais um filho da nossa terra elevado às honras dos altares. Algumas peregrinações estão a ser organizadas para marcar a nossa presença na Praça de S. Pedro, na festa da sua canonização, no dia 26 de Abril. Confiamos que outras iniciativas pastorais sejam promovidas para dar a conhecer e propor como modelo o exemplo de virtude heróica que nos deixou este nosso irmão na fé.

A pessoa e acção de Nuno Álvares Pereira são bem conhecidas do povo português. A nível civil, é lembrado em monumentos, praças e instituições; a nível religioso, é celebrado em igrejas, imagens e associações. Figura incontornável da nossa história, importa revitalizar a sua memória e dar a conhecer o seu testemunho de vida. Para além de ser um modelo de santidade, no seguimento radical de Cristo, que «não veio para ser servido mas para servir» (Mt 20, 28), apraz nos pôr em relevo alguns aspectos de particular actualidade, para todos os homens e mulheres de boa vontade:

– Nuno Álvares Pereira foi um homem de Estado, que soube colocar os superiores interesses da Nação acima das suas conveniências, pretensões ou carreira. Fez da sua vida uma missão, correndo todos os riscos para bem servir a Pátria e o povo.

– Em tempo de grave crise nacional, optou corajosamente por ser parte da solução e, numa entrega sem limites, enfrentou com esperança os enormes desafios sociais e políticos da Nação.

– Coroado de glória com as vitórias alcançadas, senhor de imensas terras, despojou se dos seus bens e optou pela radicalidade do seguimento de Cristo, como simples irmão da Ordem dos Carmelitas.

– Não se valeu dos seus títulos de nobreza, prestígio e riqueza, para viver num clima de luxos e grandezas, mas optou por servir preferencialmente os pobres e necessitados do seu tempo.


Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também um apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão do melhor humanismo ao serviço do bem comum.

Os Bispos de Portugal propõem, portanto, aos homens e mulheres de hoje o exemplo da vida de Nuno Álvares Pereira, pautada pelos valores evangélicos, orientada pelo maior bem de todos, disponível para lutar pelos superiores interesses da Pátria, solícita por servir os mais desprotegidos e pobres. Assim seremos parte activa na construção de uma sociedade mais justa e fraterna que todos desejamos.



Fátima, 6 de Março de 2009

trabalho da Cáritas

Bispo de Setúbal destaca trabalho da Cáritas


A Cáritas Diocesana de Setúbal vai de novo realizar de 12 a 15 de Março o peditório para auxílio dos mais necessitados. É um peditório que não se confina ao templo. Sai à rua porque há gente que, embora não frequente a igreja, tem o coração aberto a quem precisa. E se entre nós há sempre muitas necessidades, nesta altura elas são maiores.

Cáritas é palavra-latina que traduz a palavra grega 'ágape' que significa o amor dado sem nada esperar em troca, em contraposição ao amor que dá à espera de retribuição ou que faz algo pelo outro se o outro o merecer.


Deus é amor 'ágape' que se dá gratuita e totalmente. A igreja, que nasceu de Deus e n’Ele vive, é sacramento da caridade divina. O cristão filho da Igreja é sacramento do amor de Deus de tal forma que reflecte o amor de Deus e é reconhecido como cristão pelo amor de caridade.


S.Paulo, que neste ano nos ensina a ser Igreja, é modelo do crente que nasceu do amor de Deus e que seduzido por esse amor fez da sua vida uma oblação de amor a Deus e ao próximo. Ele legou-nos passagens belas sobre a urgência da caridade na vida do homem e mais ainda do crente.


O serviço Cáritas em ligação próxima com o Bispo tem a missão de ajudar os cristãos a ser caridade: amor que se dá. Mesmo sem necessidades materiais ele deveria existir. Mas infelizmente há muita gente com carências e que às vezes já nem grita. A Cáritas traz ao coração da Igreja o grito dos pobres ajuda a Igreja a sair de si para os acolher.


Deste modo a Cáritas ajuda o pobre e ajuda o que reparte seus bens, levando-o a vencer o egoísmo e a insensibilidade perante a dor alheia e a crescer no amor,


A Cáritas Diocesana de Setúbal vai de novo realizar de 12 a 15 de Março o peditório para auxílio dos mais necessitados. É um peditório que não se confina ao templo. Sai à rua porque há gente que, embora não frequente a igreja, tem o coração aberto a quem precisa. E se entre nós há sempre muitas necessidades, nesta altura elas são maiores.


Espero que todos os que forem interpelados por este peditório descubram que a única verdade é amar e que Setúbal, nesta hora de crise, mostre de forma mais evidente que tem um coração grande para amar.

+ Gilberto, Bispo de Setúbal


Também eu, tive o prazer de participar, na última reunião, do núcleo da Cáritas da Madalena, realizada na Paróquia de São Caetano.
Fiquei maravilhado com o trabalho realizado, com os projectos em mãos, e com a juventude que, são os seus elementos.
Eles saem para a rua identificando os problemas, e procurando ajudar os mais necessitados.
È um organismo da nossa Igreja, que está a dar calcinhas a determinados organismos do Estado, pagos pelos nossos impostos, mas que não sabem tirar o cu da cadeira e resolver situações concretas.
Ao grupo da Cáritas da Madalena, desejo um continuo trabalho e no que precisarem de mim, contem comigo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A casa de madeira


A casa de madeira

Pelo Outono, a rata Alina ouvira dizer que o seu bom velho amigo, o texugo Norberto, morava agora numa casa algures na montanha. Há muito tempo que Alina não via Norberto. Nos últimos dias, desde que a neve começara a cair, Alina pensava muito nele, na sua agradável voz resmungona, na sua presença calorosa e reconfortante e na sua grande colecção de livros, que ele muitas vezes lhe lera.
“A casa do Norberto, lá na montanha, de certeza que agora tem luz, é quente e confortável”, pensou a ratinha, e naquele momento a sua toca começou a parecer-lhe apertada e abafada. No dia seguinte, tomou uma decisão:
— Vou ter com o Norberto! Não sei ao certo onde mora, mas não deve ser assim tão difícil de encontrar.
Alina calçou as botas quentes de ratinha, vestiu um casaco grosso de lã e pôs-se a caminho. Foi subindo a montanha, cada vez mais para cima, pela neve funda. Por pouco não dava com a casa do texugo! A noite já estava a chegar e ela ainda à procura do caminho através do bosque. E, para mais, começara a cair um nevão! Mas a ratinha não era medrosa.
“Se não encontrar hoje a casa do texugo, cavo um buraco fundo na neve”, pensou ela, “e assim não fico gelada…”
Mas, por fim, lá acabou por encontrar o caminho para fora do bosque, e viu à sua frente, num declive, a casa do texugo!
Era de madeira. Nas janelas brilhava uma luz amarela e quente e, da chaminé alta, saía um longo rasto de fumo que balançava ao vento.
Alina juntou as últimas forças e correu em direcção à casa. Claro que o texugo se alegrou imenso com a sua chegada. E ambos passaram um Inverno maravilhoso e confortável na casa de madeira, longe de tudo, lendo e conversando…


Erwin Moser
Mario der Bär
Weinheim Basel, Parabel, 2005
Tradução e adaptação

SOL

Entrevista ao SOL
«Há um grupo no Governo que é hostil à Igreja», diz João César das Neves
Por Margarida Marante
«Claramente existe dentro do Governo um grupo anticatólico mesmo hostil em relação à Igreja Católica». Quem o afirma em entrevista ao SOL é o comentador e professor da Universidade Católica, João César das Neves
Sem identificar quem faz parte do alegado grupo, César das Neves diz haver «uma influência maçónica muito forte» no Executivo, mas coloca o primeiro-ministro de fora, considerando mesmo que este «está a flutuar acima e tem procurado várias vezes acudir ao fogo, acalmando a Igreja». Mas faz um aviso em ano eleitoral: «Isto de bater na Igreja não é de borla».

Dá-se pito!


Meus amigos, partilho convosco algo inédito.
Imaginai que, no vosso telemóvel, aparece um MSN a dizer "Queres vir ao Pito'", e o número é desconhecido dos vossos contactos, o que pensariam?
A mim aconteceu-me exactamente isto, e agora, que pensar?
Liguei ao nº da mensagem, descobri uma voz feminina, mas, do outro lado, existe uma máscara, e o Carnaval já passou!!
Por mais divagantes que sejam os pensamentos, só posso pensar, que esta senhora faz criação de pintos e galinhas,e eu até gosto de cabidela!
Se estiverem interessados, em ir ao Pito ou ao Galo, deixo aqui o nº 962 612 756, do dito galinheiro.
Já agora se descobrirem a capoeira, agradeço que me digam.

A Borboleta


Todas as manhãs o Nuno ia sentar-se naquela varanda. A avó estranhou e perguntou-lhe:
- Porque te sentas sempre nesse local?
- Venho conversar com uma borboleta minha amiga - respondeu o Nuno.
- Devem ser umas conversas lindas - disse a avó.
- E são. Sabes, avó, a borboleta é cega, mas conhece muito bem esta varanda e a nossa trepadeira. Conta-me as suas festas, os seus bailados, as passagens de modelos que faz com as amigas...
- Nunca te contou os sustos e medos por que tem passado? - continuou a avó.
- Contou, sim, avó. Foi por causa de um desses sustos que nos conhecemos e ficámos amigos. Ela vinha a fugir de uma menina que queria apanhá-la para a sua colecção. Já muito cansada, sentiu o cheiro das rosas da trepadeira desta varanda e veio esconder-se entre as flores. Como é cega não percebeu que eu estava aqui sentado.
Quando me sentiu, assustou-se e a tremer pediu-me, por tudo, para não lhe fazer mal, nem lhe tirar a liberdade de poder voar. Sosseguei-a, dizendo-lhe que nunca lhe faria mal e que poderia, sempre, refugiar-se na trepadeira da nossa varanda, quando estivesse cansada ou corresse perigo.
Eu só estaria ali para admirar as suas cores ao sol e os seus lindos bailados. Então, a bela borboleta disse-me que era cega e que a trepadeira, com o seu cheirinho, ajudava-a muito a orientar-se. Ficámos amigos e a borboleta passou a vir todos os dias bailar para mim e contar-me as suas aventuras.
A avó, emocionada, disse:
- É uma linda história. Mesmo cega, a linda borboleta gosta de ser livre e de voar por aí, sem se enganar no caminho. Os animais, como as pessoas, amam a sua liberdade e merecem ser respeitados.
- Avó, vou contar-te um segredo: A borboleta já não vem sozinha. Traz com ela uma borboleta mais pequenina. É igualzinha à mãe, mas vê muito bem.


Teresa Cavaco
ASSOCIAÇÃO "NÓS COM A DEFICIÊNCIA RUMO À CIDADANIA"

quinta-feira, 5 de março de 2009

A redacção de Tommy

 
 
Em breve, os pais de Tommy, que se tinham separado, iam chegar para uma reunião sobre o seu fracasso escolar e comportamento perturbador.
Nenhum dos pais sabia que eu convocara o outro.
Tommy, filho único, fora sempre uma criança alegre, cooperante, e um excelente aluno. Como iria convencer o pai e a mãe dele que as más notas eram a reacção de uma criança desgostosa à separação e ao divórcio próximo dos pais que adorava?
A mãe de Tommy entrou e sentou-se numa das cadeiras que eu colocara perto da minha secretária. Depois, chegou o pai. Ignoraram-se acintosamente.
Enquanto eu fazia um relatório pormenorizado do comportamento e do aproveitamento de Tommy, rezava para que fosse capaz de encontrar as palavras certas para unir aqueles dois e ajudá-los ver o que estavam a fazer ao filho.
Mas as palavras pareciam não surgir. Talvez se eles vissem um dos testes dele, desmazelado e cheio de borrões.
Descobri uma folha amarrotada e manchada de lágrimas na sua secretária. Estava escrita dos dois lados, e continha uma só frase, garatujada repetidamente.
Em silêncio, alisei o papel e estendi-o à mãe de Tommy. Ela leu-o e, sem uma palavra, estendeu-o ao marido. Ele franziu a testa. Depois, o seu rosto suavizou-se. Analisou as palavras garatujadas, durante um momento que pareceu uma eternidade.
Por fim, dobrou cuidadosamente o papel e estendeu a mão para a mão estendida da mulher. Ela limpou as lágrimas e sorriu para ele. Os meus olhos também estavam marejados, mas eles não pareceram notar.
À sua maneira, Deus dera-me as palavras para reunir aquela família. Ele guiara-me até à folha de papel de cópia amarela, coberta com o desabafo do coração perturbado de um jovem.
“Querida Mãe... Querido Pai... amo-vos... amo-vos... amo-vos.”
 
Jane Lindstrom
 
 
Canja de galinha para a alma
Mem Martins, Lyon Edições, 2002

Novo Santo Popular

Com estas inovações "magalhonas", agora, está a ser desenvolvido um novo programa, em que nos irão presentear com um novo santo popular.
Portugal tem como Santos Populares: São Pedro; São João, e o casamenteiro,(de um homem e mulher), Santo António.
Agora vai ser discutido em possível referendo, á cerca do novo santo popular são pinóquio, para casamenteiro dos homos-ocráticos......