segunda-feira, 28 de março de 2011

http://www.vagalume.com.br/vitor-espadinha/recordar-e-viver.html

Recordar é Viver Vitor Espadinha

Recordar é Viver Vitor Espadinha
INSTRUMENTAL

Foi em Setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio
Nas mãos o calor de Agosto
E um sorriso, um sorriso tão grande
Que não cabia no tempo.
Ouve, vamos ver o mar
Foste 30 de Fevereiro de um ano por inventar
Falámos, Falámos coisas tão loucas
Que acabámos em silêncio
Por unir as nossas bocas
E eu aprendi a amar

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

Foi em Novembro que partiste
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas mãos o mês frio de Janeiro.
Lembro-me que me disseste que o meu corpo tremia.
E eu, que queria ser forte, respondi que tinha frio.
Falei-te do vento norte
Não, não me digas adeus.
Quem sabe, talvez um dia...
Como eu tremia, meu Deus
Amei como nunca amei
Fui louco, não sei, talvez mas por pouco,
Por muito pouco eu voltaria a ser louco
Amar-te-ia outra vez

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

INSTRUMENTAL

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu.

Sim eu sei, que tudo são recordações
Sim eu sei, é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu
E recordar é viver,
Só tu e eu!...



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terça-feira, 22 de março de 2011

Deus e o diabo

Deus fez a mulher... e houve harmonia no paraíso.
O diabo resolveu então complicar...

Deus deu à mulher cabelos sedosos e esvoaçantes;
O diabo deu pontas duplas e ressecadas.

Deus deu à mulher seios firmes e bonitos;
O diabo fê-los crescer e cair.

Deus deu à mulher um corpo esbelto e provocante;
O diabo inventou a celulite e as estrias.

Deus deu à mulher músculos perfeitos;
E o diabo cobriu-os com lipoglicéridos.

Deus deu à mulher uma voz suave, doce e melodiosa;
O diabo pô-la a falar demais.

Deus deu à mulher um andar elegante;
O diabo investiu no sapato de salto alto.

Então Deus deu à mulher infinita beleza interior;
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.

Deus fez a mulher ficar maravilhosa aos 30, vibrante e gostosa aos 45;
O diabo deu de presente a menopausa aos 50...

Só pode haver uma explicação para tudo isto:

O diabo é GAY!!...

sábado, 19 de março de 2011

Igreja/Cultura: «Laicismo militante» quer expulsar Deus do espaço público

Igreja/Cultura: «Laicismo militante» quer expulsar Deus do espaço público
Simpósio «Fé e Cultura» debate «intermitências» do diálogo entre ciência e cristianismo

ISCRA | Cartaz do 1.º Simpósio Fé e Cultura (det.)Aveiro, 19 Mar (Ecclesia) – O director do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA), padre Querubim Silva, afirmou hoje que o laicismo está a estorvar as relações entre a Igreja e a cultura.

“Neste momento, um laicismo militante acaba por ter alguns efeitos perversos nessa relação, que podia e deveria ser harmoniosa”, referiu o sacerdote, que em declarações à Agência ECCLESIA denunciou a tentativa de “fazer desaparecer Deus, por completo, de todo o espaço público”.

Querubim Silva considerou que “em todos os tempos" tem havido "proximidade e distanciamento, cooperação e confronto" entre catolicismo e cultura, sublinhando que “todos ficam a ganhar” se houver diálogo entre a Igreja e as perspectivas que não coincidem com o seu pensamento.

O ISCRA realiza hoje em Aveiro o primeiro simpósio Fé e Cultura, dedicado ao tema ‘As intermitências do diálogo entre Ciência e Cristianismo’, que conta com a presença de cerca de 70 pessoas.

“A propósito de uma figura emblemática da nossa área, que é o cientista e padre Póvoa dos Reis, decidimos inaugurar um caminho de reflexão sobre a cumplicidade entre fé e cultura”, explicou Querubim Silva, adiantando que a iniciativa é “seguramente” para continuar em próximas edições.

O programa do simpósio previa a entrega do 1.º Prémio ‘Póvoa dos Reis’, criado com o objectivo de distinguir textos “sobre o contributo positivo do cristianismo para o progresso das ciências”.

O prémio ficou por atribuir dado que “não houve ensaio que tivesse atingido os objectivos pretendidos”, assinalou o responsável, adiantando que foram conferidas duas menções honrosas.

Após a cerimónia, presidida pelo director do Secretariado Diocesano da Cultura, padre Georgino Rocha, realizou-se a primeira conferência, intitulada ‘A ciência e a fé conciliadas numa vida’, uma análise à obra do padre francês Teilhard de Chardin (1881-1955) feita por Michel Renaud.

O simpósio prossegue esta tarde com a palestra ‘Que desafios coloca a ciência à fé?’, proferida por Alfredo Dinis, seguindo-se o painel denominado ‘É ainda possível e necessário o diálogo entre fé e ciência?’, com a intervenção de Sebastião Formosinho.

A sessão conclusiva começa às 21h00, com a apresentação do livro ‘O Deus de Dawkins’, por Maria Isabel Pereira Varanda, continua com um momento musical e termina com um debate.

RM

Europa: Crucifixos ficam nas escolas italianas

Europa: Crucifixos ficam nas escolas italianas
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem iliba governo da Itália e diz que a decisão nesta matéria é da responsabilidade dos Estados

Council of Europe | Audiência do caso «Lautsi vs. Itália»Estrasburgo, França, 18 Mar (Ecclesia) – O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) anulou hoje a condenação do Estado italiano pela presença de crucifixos nas salas de aula de escolas públicas, considerando que esta é uma decisão de cada Estado.

O veredicto final, que não é passível de recurso, encerra o chamado «caso Lautsi», tendo o TEDH decidido por maioria (15 votos contra 2) que não estava em causa qualquer violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem de 1950.

“O Tribunal considerou, em particular, que a questão da presença dos símbolos religiosos nas salas de aulas resulta, em princípio, da apreciação do Estado – tanto mais na falta de consenso europeu nesta questão – na medida, contudo, em que as escolhas neste domínio não conduzam a uma forma de doutrinamento”, pode ler-se em comunicado divulgado pela página oficial do TEDH.

Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, apresentou uma queixa contra o Estado italiano em Estrasburgo, França, no ano de 2006, após o instituto público «Vittorino da Feltre», frequentado pelos seus filhos, se ter negado, em 2002, a retirar os crucifixos que ali se encontravam expostos.

Para o TEDH, uma “percepção subjectiva” não basta para que se possa falar em “violação” da Convenção de 1950.

Hoje, no Vaticano, o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, referia aos jornalistas que “a presença cristã na cidade secular, durante os séculos, representou um elemento fundacional e absolutamente decisivo para a construção” da civilização europeia.

Antes de conhecer a decisão final, o cardeal italiano sublinhava que “o crucifixo, para lá do seu significado teológico, é um sinal de civilização e constitui um dos maiores símbolos do Ocidente”, acrescentando que este é um “dado cultural”.

Em comunicado de imprensa, o TEDH precisa que o «caso Lautsi», se referia “à presença de crucifixos nas salas de aula das escolas públicas na Itália, que segundo os requerentes, é contrária ao direito à educação, particularmente ao direito dos pais de assegurar aos seus filhos uma educação e um ensino conformes às suas convicções religiosas e filosóficas”.

Na primeira sentença, emitida em 3 de Novembro de 2009, os sete juízes, entre os quais o português Ireneu Cabral Barreto, entenderam unanimemente que a presença dos crucifixos nas escolas constituía "uma violação ao direito dos pais em educar os filhos segundo as próprias convicções" e uma "violação à liberdade religiosa dos alunos".

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem foi criado em Estrasburgo pelos Estados membros do Conselho da Europa em 1959, para analisar alegações de violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.