terça-feira, 30 de novembro de 2010

A FRASE DO ANO, PROFERIDA PELO PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA

A FRASE DO ANO, PROFERIDA PELO PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA

O oncologista brasileiro Drauzio Varella

"No mundo actual, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e silicones para as mulheres do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pénis duro, mas nenhum se recordará para que servem".
E ainda dizem que o vinho do porto não é bom!

sábado, 27 de novembro de 2010

Mais importante que a "camisinha"

Embrião é um novo ser vivo, e não um «amontoado de material biológico»
Papa pediu aos «protagonistas da política, da economia e da comunicação social» para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance na promoção de uma cultura «respeitadora da vida»

Bento XVI durante a Vigília de Oração pela Vida Nascente
Getty Images
O ser humano tem o direito a não ser tratado como um “objecto” que se possui ou que se possa “manipular”, afirmou o Papa na “Vigília pela Vida Nascente”, celebrada hoje no Vaticano.

“Há correntes culturais que procuram anestesiar as consciências com motivações enganadoras”, denunciou Bento XVI, sublinhando que o embrião no ventre materno “não é um amontoado de material biológico”, mas um “novo ser vivo”.

“Mesmo depois do nascimento – acentuou o Papa – a vida das crianças continua a ser exposta ao abandono, à fome, à miséria, à doença, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações dos seus direitos que se cometem no mundo ferem dolorosamente a consciência de todos os homens de boa vontade.”

Perante “o triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento”, Bento XVI lembrou o apelo feito pelo Papa João Paulo II na sua encíclica “O Evangelho da Vida”: “Respeita, defende, ama e serve a vida, cada vida humana! Unicamente por esta estrada, encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade!”.

Cada pessoa, “irrepetível e insubstituível”, é o “vértice de todas as realidades terrenas”, pelo que "merece ser acolhida sempre com respeito e amor”, defendeu o Papa, acrescentando que o ser humano não pode ser “reduzido a um mero instrumento para o benefício dos outros e dos seus interesses”.

“O amor por todos, se é sincero, tende naturalmente a tornar-se numa atenção preferencial pelos mais fracos e pobres”, sendo à luz desta perspectiva que a Igreja se preocupa pela vida nascente, “a mais frágil, a mais ameaçada pelo egoísmo dos adultos e pelo obscurecimento da consciência”, disse Bento XVI.

O Papa pediu aos “protagonistas da política, da economia e da comunicação social" para fazerem tudo o que estiver ao seu alcance na promoção de "uma cultura sempre respeitadora da vida humana”, proporcionando-lhe “condições favoráveis" e "redes de apoio ao seu acolhimento e desenvolvimento”.

Na “Oração pela Vida”, Bento XVI invocou a acção do “Espírito” para iluminar as decisões dos legisladores, a fim de que “os povos e as nações reconheçam e respeitem a sacralidade da vida, de toda a vida humana”.

“Guia a obra dos cientistas e dos médicos, para que o progresso contribua para o bem integral da pessoa e ninguém sofra a eliminação e a injustiça”, pediu o Papa ao dirigir-se a Deus, a quem suplicou que desse “caridade criativa aos gestores e economistas, para que saibam intuir e promover as condições necessárias para que as jovens famílias possam serenamente abrir-se ao nascimento de novos filhos.”

A vigília, que marcou o início do Advento e do novo ano litúrgico, começou com a leitura de cinco excertos da encíclica “O Evangelho da Vida”, documento dedicado ao "valor" e à "inviolabilidade" da vida humana.

A segunda parte da celebração consistiu na exposição do Santíssimo Sacramento, hóstia consagrada que para os católicos é o próprio Jesus Cristo, perante o qual foi rezada a oração de Vésperas.

Bento XVI saudou todas as pessoas e estruturas da Igreja Católica que aderiram ao seu convite para este Vigília – várias dioceses portuguesas agendaram celebrações semelhantes para este Sábado – e agradeceu “a todos quantos se dedicam especificamente a acolher e a proteger a vida humana nas diversas situações de fragilidade, em particular nos seus inícios e nos seus primeiros passos.”

Em tempo de Advento

Luzes
Nesta situação, surge a oportunidade de voltar ao essencial, ao que está no coração de cada acontecimento

Os tempos são de pouca luz. A crise, essa sombra persistente que teima em acompanhar o quotidiano dos portugueses, obriga sistematicamente a cortes, cada vez mais cortes, e é sem surpresa que vemos chegar essa lógica à celebração do Natal.

Naturalmente, nenhum dos que durante tantos anos criticou a progressiva comercialização e até folclorização de uma festa tão importante para a fé cristã pode vir agora lamentar algum esvaziamento nas decorações das ruas ou a quebra das vendas nesta quadra, depois de tanto se ter apontado o dedo à febre consumista pré-25 de Dezembro.

Cada um é convidado a esvaziar o lixo que foi acumulando à volta desta celebração e a dispensar tudo o que é supérfluo, para ir ao encontro da diferença, da luz que não tem preço e que, por isso, não se apaga. Tudo o resto tem de regressar ao seu verdadeiro lugar e, se for esse o caso, desaparecer.

Nesta situação, surge a oportunidade de voltar ao essencial, ao que está no coração de cada acontecimento e, sobretudo, do Acontecimento: o nascimento de Deus, feito homem entre nós.

Faltam ainda várias semanas e, simbolicamente, Bento XVI convocou a Igreja para iniciar o tempo litúrgico de preparação para o Natal com uma vigília pela vida nascente, a mais indefesa, aquela que não se vê ou que não se quer ver. No fundo, fala-se também de um regresso ao essencial, do reconhecimento da humanidade que existe no próximo, independentemente da situação em que se encontre.

Este é um exercício fundamental no nosso quotidiano e pode servir, sem dúvida, para iluminar dias tristonhos e atabalhoados, em que somos constantemente atropelados pela velocidade dos actos e das palavras, mesmo aquelas que não são ditas.

Curiosamente, por estes dias, é de outra luz, a «Luz do mundo», de que se fala. Do que Bento XVI disse ou não sobre os mais diversos temas, das revoluções amplamente saudadas ainda que não o sejam. Mais uma vez, o essencial aqui é diferente: é a oportunidade de nos encontrarmos com este Papa, pelas suas palavras, com um pensamento que é e será referência para a teologia católica.

As surpresas, como é evidente, estão onde menos se espera. Assim se faça luz.

Octávio Carmo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

cais Madalena



Em terra se prepara o mar

domingo, 21 de novembro de 2010

uma flor para ti



O Amor torna -se simples, e somos jarros a jorrar alegria

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Do Estado Social ao Estado Fraternal

Do Estado Social ao Estado Fraternal




(Artigo publicado na Revista Jesus Vivo, edição de Novembro/ Dezembro 2010)




Verdadeiramente, é como dizia Santo Agostinho: “A imaginação é a louca da casa”.

Vivemos em tempos de grande excitação mnésica! Quando bem orientada, a imaginação criadora lança-se na construção de saberes, que, traduzidos em ciência, permitem a técnica criadora do conforto humano. Porém, a imaginação criadora, se desponta em gente dada a delírios mentais, tece jogos de perigosas fantasias ilusórias. Na política, estes jogos são desastrosos! São capazes de ofuscar a visão de multidões.

E é precisamente o que se tem passado no campo da política: delírios de sonhadores, acordados e apetrechados da arte do manejo das palavras, têm inventado termos – mitos cheios de magia - que, lançados abaixo dos púlpitos políticos, embevecem e seduzem, arrebatando no mesmo delírio sonhador os cidadãos mais distraídos! Passam estes a deixarem-se arrastar na fantasia do sonho de uma vida de oiro!

Dos sonhadores da fantasia política surge a criação do termo “Estado Social.” Esta fantasia vem ocupar o lugar da fantasia anterior, já fracassada - Estado "socialista"! Esta não pegou, porque queriam que todos fossem iguais, mas não conseguiram. Porque, efectivamente, somos todos iguais e diferentes e porque, por distracção quase imperdoável, o dinheiro escapou-se sempre mais para o bolso de uns do que para o de outros.

Mas, o "Estado Social" não pegou também! Pior ainda! Mais o dinheiro fugiu para o bolso de uma minoria, aumentando a maioria dos que ficaram e ficarão com os pés "descalços" e o estômago vazio! Bem falam os políticos e comentadores de "Estado Social". Mas isto o que é, afinal, se não artifício linguístico? Querem combater as desigualdades sociais, retirando dinheiro a todos? Se o fizessem aos ricos, acreditaríamos que beneficiassem os pobres, estando a caminho do "Estado Social"! Mas, castigando todos com impostos, ou beneficiando todos com mais valias, os ricos são de cada vez mais ricos e os pobres são de cada vez mais pobres. E a classe média passa a pobre!

É esta a situação que está criada pelas medidas usadas para alcançar o tal "Estado Social", num ano em que se pretendia lutar contra a pobreza e a exclusão social! Que diferença faz aos ricos um Iva maior um pouco, em relação aos pobres? Aos pobres é que o menor corte financeiro é golpe profundo!

Teremos de concluir que o projecto do "Estado Social" falhou, como falham todos os projectos que não brotarem da preocupação séria e objectiva da igualdade em dignidade da pessoa humana. Teremos de defender, isso sim, um Estado Personalista que tenha um objecto que não números ou euros...

Entretanto, “é a hora de despertarmos do sono” (Rm 13, 11), com diz S. Paulo. “Mais vale fiar-se em Deus do que nos homens”, no dizer do salmista (Sl 118, 8). Deus, que criou o mundo, se O deixarem orientá-lo, Ele levá-lo-á ao seu fim feliz.

“Todo o homem é meu irmão”, para nós, que acreditamos em Deus. Então, devemos sofrer com a mentira da governação fora de Deus, que tais efeitos produz na opressão dos nossos irmãos mais pobres! Não vamos deixar acabar o ano dedicado à irradicação da pobreza e da exclusão social apresentando a Deus este mesmo mundo ainda mais pobre e mais excluído. Não vamos deixar terminar o ano sem fazermos algo pelos que estão ao nosso lado na situação de pobreza. Saberemos quais são? Muitos deles escondem a sua inesperada exclusão! Vamos descobri-los, desde já! Durante o próximo Tempo de Advento, que começará em finais de Novembro, passaremos a preparar com eles um Natal fraterno. O momento exige a criação de um Estado Fraternal!

Vamos ser nós, cidadãos cristãos, a mostrar o caminho que os políticos devem seguir: criar e repartir bens, para que ninguém passe fome. “Todo o homem é meu irmão”, porque Jesus Cristo o conseguiu, para nossa dignidade! Ele mesmo Se tornou irmão de todos, fazendo-nos filhos do mesmo Pai - Deus!

Mãos à obra, para que, por um Advento fraterno, cheguemos à celebração da verdade do Natal: instaurar a fraternidade no mundo! Vamos fazer a nossa parte!




Hercília Pinto (Comunidade Cristo de Betânea)

Novembro de 2010




Também publicado em facebook.com/cristobetanea.net

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

e esta

Água oxigenada





A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas

para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de

batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e

usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura

ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial,

a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso

da água oxigenada.



Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem.

Isso é pouco divulgado e pode-se entender porquê. Um produto barato e

simples de usar, concorre com outros desenvolvidos por laboratórios

farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares.

Portanto, não há interesse comercial no seu uso em larga escala.



O que se pode fazer com água oxigenada:



1 – Uma colher de sobremesa do produto usada para bochechos e mantido

na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando

os dentes! Cuspir após o bochecho.



2 – Manter escovas de dentes numa solução de água oxigenada conserva

as escovas livres de germes que causam gengivite e outros problemas

bucais.



3 – Um pouco de água oxigenada num pano desinfeta superfícies melhor

do que qualquer outro produto. Excelente para usar em cozinhas e

banheiros.



4 – Tábuas de carne e outros utensílios são totalmente desinfetados

após uso, com um pouco de água oxigenada. O produto mata qualquer

bactéria ou germe, inclusive salmonela.



5 – Passada nos pés, à noite, evita problemas de frieiras e outros

fungos que causam os principais problemas nos pés, inclusive mau

cheiro (chulé).



6 – Passada em ferimentos (várias vezes ao dia) evita infecções e

ajuda na cicatrização. Até casos de gangrena regrediram com o seu uso.



7 – Numa mistura meio-a-meio com água pura, pode ser pingada no nariz

em resfriados e sinusites. Esperar alguns instantes e assoar o nariz.

Isso mata germes e outros microorganismos nocivos.



8 – Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele

saudável, podendo ser usada em casos de micoses e fungos.



9 – Roupas que precisem desinfecção (lençóis, fraldas, etc), ou

aquelas em contato com secreções corporais e sangue, podem ser

totalmente desinfetadas se ficarem de molho numa solução contendo água

oxigenada antes da lavagem normal.



10 – Certamente você encontrará outras formas de usar a água oxigenada

em sua casa.