terça-feira, 2 de junho de 2009

“Cristianofobia”

“Cristianofobia”

Realizou-se, recentemente, em Viena um encontro com o sugestivo
título: “Intolerância e discriminação contra os cristãos”
Não, não foi organizado pela Igreja! Este encontro partiu da
iniciativa de um vice-presidente do Parlamento Europeu e membro da
OSCE para as questões de racismo, xenofobia e discriminação. Em causa
estava o que, actualmente, se passa na União Europeia.

Alguns, chamam-lhe “cristianofobia” – expressão, aliás, que já foi
utilizada pelas Nações Unidas.
Os episódios sucedem-se, alguns deles revelados nesta reunião de
Viena, são conhecidos: na Grã-Bretanha, uma funcionária do aeroporto
foi despedida por usar um crucifixo e uma enfermeira suspensa por ter
rezado com uma doente. Em França, incendiaram uma escola católica e
uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima e, na vizinha Espanha, a
agressividade surge a vários níveis, a começar pela tentativa de
impedir médicos católicos de exercerem o seu direito fundamental à
objecção de consciência.

Mas, além destas e de outras denúncias, o aspecto mais importante
deste encontro foi romper o tabu do “politicamente correcto” que
costuma definir como reaccionários ou obscurantistas os que falam
destas coisas.

Ora, ao assumir-se publicamente que a discriminação existe e ao
colocar, agora, a questão da intolerância contra os cristãos no
contexto internacional, este encontro de Viena veio prestar um grande
serviço à comunidade.
Aura Miguel

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